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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Adaptação Escolar - Um Momento Especial

Não interessa a faixa etária, independente da turma ou da idade das crianças, todas elas passam por um período de adaptação, algumas encaram com tanta naturalidade que este acontecimento se torna imperceptível, mas isso não significa que não exista.


O MOMENTO IDEAL DE INGRESSAR NA ESCOLA INFANTIL

Neste aspecto alguns estudiosos divergem. Cora Coralina dizia que a criança jamais deveria freqüentar a escola ou ser afastada da mãe antes da idade escolar (6anos). Há uma outra linha da pedagogia Waldorf que defende que o nascimento da dentição indica o momento certo de freqüentar a escola.
Mas é Helen Bee, pesquisadora americana e especialista em desenvolvimento humano, quem afirma em seus estudos que, “Em geral, o efeito positivo das creches parece ser maior para as crianças que ingressam na creche durante o período de bebê.” Pesquisas realizadas por Bee apontam inúmeros benefícios no desenvolvimento de crianças que freqüentam a escola desde cedo, mas a qualidade do ensino oferecido e o conhecimento prévio das fases do desenvolvimento infantil por parte das educadoras são fatores determinantes para o sucesso. Entre os benefícios podemos citar que, as crianças que freqüentam a escola são mais sociáveis, habilidosas, mais populares e lidam melhor com os companheiros. O único aspecto negativo encontrado pelos estudiosos pesquisados por Bee foi a agressividade.
Algumas crianças que freqüentam a escola apresentam um nível de agressividade maior do que aquelas criadas em casa apenas com o convívio de familiares e adultos, porém, alguns interpretam esta agressividade como uma forma madura da criança lidar com o mundo, de pensar sozinha e ser mais independente sem ficar sempre sob a proteção de um adulto, ou seja, são mais agressivas porque costumam resolver conflitos tendo o adulto como mediador e não como protetor ou alguém que intervém em suas decisões.
Reunindo estudos, Helen Bee pôde pesquisar mais sobre o apego inseguro desenvolvido por algumas crianças. Constatou que, o risco do apego inseguro era um pouco maior para bebês que ingressavam antes de completar 1 ano de idade na escola. Este apego inseguro não aumenta de acordo com o número de horas que a mãe trabalha. Uma mãe que trabalha 40 horas por semana, 20 horas ou 5 não modifica o comportamento da criança. Contudo, o apego inseguro não se relaciona apenas à escola e sim ao vínculo que a mãe e a criança possuem e pode ser gerado pelo estresse materno por exemplo.


           Socialização e adaptação da criança na escola de educação infantil

A entrada da mulher no mercado de trabalho e a necessidade de deixar os pequenos em um lugar com maior conhecimento dos processos de desenvolvimento do ser humano são as principais justificativas para a opção de matricular as crianças na escola de educação infantil.
Esta decisão cabe aos pais ou responsáveis que, se não possuírem alguém da família que possa cuidar das crianças, deverão optar por uma babá ou pela escola. O processo de adaptação de uma criança na escola não começa com ela, mas com seus pais, pois a entrada de uma criança na escola representa uma mudança na rotina e na vida, tanto das crianças como de seus familiares e da própria escola que precisa se organizar para acolhe-la, esta adaptação só terá sucesso se as partes envolvidas formarem um elo. Muitos pais estão receosos, inseguros em relação aos cuidados que a escola infantil pode oferecer aos seus filhos, mesmo tendo optado por ela.
É comum mães ficarem inseguras até com relação ao vínculo afetivo que se forma entre educadora/criança/colegas, justamente o que deveria deixa-las ainda mais segura com a escola..
Começa aqui, o primeiro passo da adaptação e socialização da criança na escola infantil. A adaptação dos pais. A única forma de deixar os pais seguros é mostrar a eles que optaram pelo ambiente e pelas pessoas certas para cuidar e educar seus filhos. Nesta parte entra a escola como um todo, diretores, educadores, psicóloga, nutricionista e demais funcionários, mas principalmente, a pessoa encarregada de fazer a coordenação pedagógica, porque nesta etapa ela mostrará aos pais o funcionamento da escola, bem como a proposta pedagógica ou os objetivos educacionais da instituição, ou seja, mostrará aos pais que, na escola estão os profissionais qualificados, que se dedicam a conhecer, educar e cuidar crianças.
A primeira etapa estará vencida quando os pais se conscientizarem que, nos dias de hoje é perfeitamente natural que as crianças permaneçam boa parte do seu tempo na escola, os pais não precisam se sentir culpados, ao contrário, mostrar desde cedo para os pequenos que é preciso batalhar bastante por aquilo que desejamos ajuda no processo de formação da identidade e do caráter. Mostrar a eles que, não é necessário compensar a criança com doces, brinquedos ou outras coisas, afinal, ninguém precisa ser recompensado só porque passou um dia se divertindo, aprendendo e brincando com seus colegas em um ambiente seguro e adaptado para isso. Também é importante orientar para que os pais continuem impondo os mesmos limites de sempre, sem se sentir culpado por ter passado menos tempo com o pequeno do que gostariam, o mais importante é a qualidade do tempo e não a quantidade.
Na segunda etapa deste processo, a educadora responsável pela criança devera fazer a continuação deste processo de adaptação dos pais ao mesmo tempo em que adapta e integra o pequeno no grupo e na rotina da sala. A educadora deve mostrar que está apta a realizar esta tarefa porque estuda e conhece como funciona o desenvolvimento infantil, além de dominar os cuidados necessários para a faixa etária que atende (higiene, saúde, nutrição etc), por isso, devemos formar um elo, porque quem irá fornecer os dados indispensáveis para o sucesso desta adaptação serão os pais, através da ficha de anmese, que deve ser feita pela escola na entrevista com os responsáveis e pode ser complementada pela educadora de acordo com as necessidades da faixa etária atendida.
 
Algumas informações sobre o processo de adaptação na escola:
A decisão dos pais, de colocar seu filho na escola deve resultar de atitude pensada, consciente e segura é dever da escola certificar-se de que esta é a melhor opção para os pais e para a criança. É preciso que eles estejam cientes que a escola será um bom propulsor para o desenvolvimentodo seu filho em vários aspectos como: afetivo, social, físico e cognitivo;
Entenda que, o ingresso na escola é a entrada em um meio social mais amplo, onde a criança se desligará, por algumas horas do seu dia, do seio familiar. Ela então irá se deparar com novas questões de sociabilidade (como dividir brinquedos e a atenção da educadora). Faça com que a criança sinta-se segura com suas decisões.
Solicite aos pais que levem a criança na escola quando forem visitar, conhecer e fazer a matrícula, estas visitas fazem com que ela vá se familiarizando com o ambiente e sinta vontade de ficar e conhecer mais um pouco, porém, estes dias não são para a adaptação, apenas para que fique mais segura;
A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, oriente os pais a evitar longas explicações para o pequeno, pois isso pode despertar suspeita e insegurança. Algumas crianças se adaptam facilmente outras demoram um pouco mais, não há regras pré- definidas para isso, porém, o segredo do sucesso é levar em consideração as necessidades e o ritmo de cada família;
A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo. Na escola a criança vivencia pela primeira vez o distanciamento da família e a não exclusividade, pois terá de dividir a atenção com seus colegas, porém, é nesta etapa que a criança fortalecerá o processo de amadurecimento, que se estenderá para toda vida.
Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em relação a troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas, troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou animalzinho de estimação ou qualquer outra alteração, incluindo de saúde;
O choro na hora da separação é freqüente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola, muitas vezes é apenas um sinal de birra, manha ou a forma de convencer os pais de algo que desejam. Sono, fome, cansaço também são motivos para que a criança não queira ficar na escola. Embora seja comum a criança resistir na entrada (o choro, a raiva e a birra fazem parte deste processo), pois é o momento em que é “cortado” o vínculo com a família, mas é preciso deixar claro, mesmo com choro a criança deve permanecer na escola.
A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola. Mesmo parecendo calma e estando tranqüila ela ainda não está adaptada porque tudo é novo, a diferença está apenas na forma como ela reage, o processo de adaptação continua sendo o mesmo;
Mesmo quando a criança não chora, ainda há outras formas de verificar como está o processo de adaptação. Crianças que parecem aflitas, frustradas, ansiosas, angustiadas ou assustadas, que mordem, gritam, batem (nas outras crianças, na educadora ou em si mesmas), não se alimentam direito ou ficam irritadiças podem estar com dificuldades neste processo.
Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;
Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão ou entregando no colo da profissional e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe. Quanto mais rápido e determinado for este processo mais segura a criança estará;
Converse com os pais para que não saiam escondidos, peça para que se despeçam da criança e avisem que logo irão retornar para buscá-la, em caso de choro sugira que façam isto mais rapidamente e se despeçam com firmeza, avisando que já voltarão.
A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença dos pais nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;
Incentive a criança a procurar a sua ajuda quando necessitar algo, para que crie um laço afetivo contigo;
Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança. Então, na hora de adaptar é importante mostrar aos pais e a criança que ela está sendo inserida em um grupo e que é muito bem vinda;
Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;
Solicitar aos pais que evitem interrogatórios sobre o dia da criança na escola, para que não se sinta pressionada. Crianças gostam de falar de suas descobertas, deixa-a interessada em falar sobre o assunto que ela agirá naturalmente;
Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc);
É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente;
A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve ser feita em um turno (manhã ou tarde). Crianças até 3 meses raramente precisam de adaptação porque ainda não distinguem seu corpo do meio. A partir dos 8 meses verifica-se o "estranhar", nesta etapa é sugerido que o familiar responsável pela criança em adaptação permaneça na escola nos primeiros 3 ou 4 dias e que, a adaptação seja feita de forma progressiva, ou seja, no primeiro dia fica apenas uma horinha na escola e depois vai aumentando este tempo;
Muitas vezes uma criança que já está na escola precisa ser readaptada ao trocar de sala ou de educadora, porque pode sentir medo ou ficar insegura e com medo da mudança.
Crie rotinas de acordo com a faixa etária atendida e o interesse da turma, uma rotina adequada, criativa e bem elaborada constitui para a criança instrumento construtivo de sua independência e autonomia, fortalecendo os vínculos e os “combinados” facilitando o processo de socialização. O espaço deve ser limpo, seguro e colorido, adaptado para as crianças brincarem. Não são necessários brinquedos caros mas as atividades devem ser organizadas de forma a estimular o ato de brincar.

Adaptação Escolar

A decisão de matricular o filho na Educação Infantil é movida por diferentes razões. Alguns precisam apenas de um lugar para deixá-lo, enquanto outros entendem que esse é o ambiente mais apropriado para os pequenos. Nos dois casos, os primeiros dias na creche costumam não ser fáceis.
As mães (ou responsáveis) choram discretamente, se sentindo culpadas pela separação, e a criançada abre o berreiro ao ver os adultos saírem pela porta. Evitar cenas assim é possível quando os profissionais escolares programam uma boa adaptação para todos.
Para amenizar o sofrimento das famílias, é preciso mostrar que as crianças ficam bem na creche. A adaptação é um período de aprendizagem. Família, escola e crianças descobrem sobre convívio, segurança, ritmos e exploração de novos ambientes, entre tantas outras coisas. Para as famílias das crianças fica a clareza de fazer parte da creche, pois a equipe considera o sentimento delas para desenvolver o próprio trabalho. Para demonstrar isso aos pais ou responsáveis, um mural de fotos de diferentes situações, como a brincadeira no tanque de areia, a hora do lanche, o abraço apertado no brinquedo querido e os olhares felizes da criançada é uma ótima ferramnta.

Projeto Conto de Fada


Princesas Felizes para Sempre
Justificativa:
As histórias clássicas giram em torno de personagens que agradam crianças de todas as gerações. A expressão “era uma vez” abre as portas para a fantasia, permitindo que as crianças façam uma viagem no tempo. Contar histórias para as crianças é fundamental para o desenvolvimento da linguagem. O educador pode reservar no seu planejamento um tempo para fazer a “Hora da História” onde os alunos se permitem dar asas as suas imaginações, e viajar no tempo da fantasia.

Atividades:
As atividades propostas podem ser desenvolvidas partindo do momento literário. Este momento consiste em fazer uma roda com as crianças para a leitura das histórias. Desta forma será desenvolvido o prazer pela leitura. É interessante dar oportunidade para as crianças lerem os livros em voz alta promovendo a oralidade.

Objetivos:
Mostrar aos alunos a importância dos contos inesquecíveis, e manter vivo nas crianças à magia dos contos de fadas.
Proporcionar a quem ouve a história o poder de transformar, de incorporar personagens, de viver emoções, de viajar a lugares fantásticos.

Metodologia:
• Para iniciar este trabalho propõe-se a leitura do livro “Chapeuzinho Vermelho” no momento literário. Após a leitura, o educador irá promover com a turma uma conversa sobre contos de fadas. Neste momento serão coletadas as informações que o grupo tem sobre este assunto.
• Solicitar que as crianças tragam para escola livros que envolvam este gênero literário. Em grupos a turma deverá explorar os livros que os colegas trouxeram, selecionando os livros não conhecidos por todo o grupo. A partir deste momento propõem-se a leitura desses livros.
• Durante a leitura dos contos de fadas deve ser realizada a análise das diferentes versões apresentadas nos livros. Relatar para as crianças que na versão original de “Chapeuzinho Vermelho”, escrita por Charles Perrault, as personagens Chapeuzinho Vermelho e a vovó são devoradas pelo lobo. Já na versão dos irmãos Grimm o caçador salva a vovó e a Chapeuzinho Vermelho.
• Ler com a turma o livro do “Patinho Feio” e pedir para as crianças reescreverem esta história modificando algum aspecto. Explorar durante a produção dos alunos a estruturação de texto: parágrafo, formação de frases, uso dos sinais de pontuação, seqüência de idéias e ortografia.
• Selecionar com a turma um dos textos produzidos. Escrever o texto no quadro e junto com o grupo fazer a correção. Digitar e imprimir o texto para todos os alunos. Utilizar este trabalho para criar uma interpretação de texto que poderá ser registrada no caderno.
• Para encerrar o projeto, cada criança irá produzir um livro de história. Cada aluno irá escolher o conto de fada que mais lhe interessou e irá reescrevê-lo e ilustrá-lo em folhas tamanho A4. Deverá ser observada neste processo a estruturação de um livro de história: capa, folha de rosto, autor, ilustrador e editora.
• Organizar a turma em equipes e propor que cada grupo escolha um conto de fada para representar. O professor poderá utilizar o CD que contém as músicas da coleção “Os Mais Belos Clássicos” para ouvir e cantar com as crianças após cada apresentação.
• Elaborar uma história em quadrinhos a partir do livro “Chapeuzinho Vermelho”. A “Chapeuzinho Vermelho” poderá ser representada por uma personagem das histórias em quadrinhos conhecida das crianças.
Fazer uma exposição com os trabalhos realizados.
• Pode-se elaborar também, uma “Salada mista” das histórias, brincando com a criatividade do aluno. Misturar personagens de várias histórias numa só.
• Elaborar histórias matemáticas a partir do livro “Os Três Porquinhos” e “Branca de Neve”. Trabalhar a tabuada do três e do sete envolvendo os personagens três porquinhos e os sete anões

TEMA TRANSVERSAL: Ética
• Trabalhar com o grupo os valores contidos em cada conto de fada.
• Explorar a questão da inclusão, do respeito mútuo e das diferenças sociais no livro de literatura “Patinho Feio”.
• Dialogar com o grupo sobre a relação de Chapeuzinho Vermelho com a vovó. Conversar sobre o valor do idoso em nossa sociedade e a importância de respeitarmos as pessoas da terceira idade.
Observação para o professor: A maioria dos contos de fadas
é originária da Europa da Idade Média, daí a incidência de
castelos, reis, príncipes, etc.
Acreditamos que seria interessante contar às crianças que, na
época em que esses contos foram escritos, há muitos e muitos anos,
a vida era bastante diferente... Peça que descubram, nos contos,
pistas de como era a vida das pessoas naquela época.


O que pode ser trabalhado com este projeto?  
Ética, como tema transversal.
Matemática
Português
Artes
História

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Programa de Estágios - Seleção Pública 2010

A Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) comunica que estarão abertas, no período de 27 de setembro de 2010 a 05 de novembro de 2010, as inscrições para o Processo Seletivo para Estudantes que estejam matriculados e frequentando cursos de ensino superior, ensino médio e educação profissional de nível médio para realização de estágios, no Estado de São Paulo, nos termos da Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, Decreto nº 52.756/08 e Resolução SGP nº 20, de 18/8/2009.

O estágio visa a proporcionar ao estudante regularmente matriculado em instituição de ensino pública ou privada - e somente enquanto estiver cursando -, o exercício de atividades correlatas à sua formação profissional, em complementação aos conhecimentos teóricos recebidos.

As inscrições serão recebidas somente via internet, através do site www.fundap.sp.gov.br, na opção "Estágio", no período das 8h do dia 27 de setembro de 2010 às 18h do dia 05 de novembro de 2010, incluindo sábados, domingos e feriados. Não serão aceitas outras formas de inscrições.

pagar a respectiva taxa de inscrição, no valor de R$ 15,00 (quinze reais), recolhida a título de ressarcimento de despesas, até 05 de novembro de 2010.

Os pedidos de isenção do pagamento da taxa de inscrição somente poderão ser pleiteados pelos candidatos cuja família receba recursos dos programas Bolsa Família, Renda Cidadã ou Renda Mínima.

Após preenchimento da ficha de inscrição no site da Fundap os candidatos incluídos na situação descrita no item anterior deverão apresentar a documentação completa abaixo relacionada, na sede da Fundap, no período de 27 de setembro a 15 de outubro de 2010.

O candidato que optar por efetuar a remessa da documentação via Correios deverá estar ciente de que somente será considerada e analisada a documentação que chegar a Fundap até o dia 15 de outubro de 2010. Não serão consideradas as entregas de documentação após essa data independente de qualquer motivo.
- endereço para entrega da documentação: Rua Alves Guimarães, 429 - andar térreo, Divisão de Protocolo, Bairro Cerqueira Cesar, São Paulo, CEP 05410-902, das 9h às 17h, em dias úteis, aos cuidados da Comissão do Processo de Seleção de Estagiários.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Projeto de Leitura do Banco Itau

O Banco Itaú está com um programa muito bacana para estimular a leitura e o desenvolvimento das crianças do Brasil.
É o projeto “Ler Faz Crescer“ através do qual, distribuirá gratuitamente o expressivo número de 8 Milhões de Livros.
A partir de 11 de outubro (2010) teve início a distribuição do kit ‘Coleção Itaú de Livros Infantis‘ que contém 4 volumes.
Com este kit a intenção do programa é que você leia para uma criança e possa também passar adiante para que outra pessoa o faça.
Para pedir seu kit e fazer parte desta ação é só entrar no site do projeto e se cadastrar para recebê-lo.
http://www.lerfazcrescer.com.br/

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

HOMENAGEM AO PROFESSOR

As bolas de papel na cabeça,
Os inúmeros diários para se corrigir,
As críticas, as noites mal dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.
Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia-a-dia
Tantas dificuldades acontecem.
A rotina é dura, mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.
Você é feliz, pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.
Homenagens, frases poéticas,
Certamente farão parte do seu dia a dia,
E quero de forma especial, relembrar
A pessoa maravilhosa que você é
E a importância do seu ofício.
É por isto que você merece esta homenagem
Hoje e sempre, por aquilo que você é
E por aquilo que você faz.
Felicidades!!!



sábado, 2 de outubro de 2010

sábado, 10 de julho de 2010

Frase do Dia

A educação que temos hoje é a expressão das contribuições da sociedade em que vivemos. Lutar pela educação é tratar de lutar também, pela transformação da sociedade, na qual ela está inserida. É a condição para que se restabeleça a devida importância da Educação Infantil.

sábado, 19 de junho de 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

TEMA: Pequenos Animais de Jardim


Objetivos de Conhecimentos:
• Estabelecer relações entre características e comportamentos dos seres vivos e condições do ambiente em que vivem;
• Perceber diferenças e semelhanças entre alguns animais que habitam o jardim.

Objetivos de procedimentos:
• Formular perguntas e suposições sobre o assunto de estudo;
• Buscar e coletar informações por meio da observação direta e indireta.

Objetivos de Atitudes:
• Organizar e registrar informações por meio de desenhos e pequenos textos;
• Comunicar, de modo oral, dados e conclusões, respeitando as diferentes opiniões;
• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.

Atividades:

1º momento:-
Roda de conversas – Tema – Bichinho de Jardim
1. Que tipo de animais podemos encontrar no jardim?
2. Há animais dentro do solo?
3. Há animais que visitam as flores?
4. Embaixo de pedras, em cascas de árvores velhas, há animais?
5. Há animais na água? E no ar?

2º momento:-
Observação:
• Exploração de campo;
- jardim da escola;
- jardim da casa da criança.

3º momento:-
- Confecção da lista de animais;
- Classificação produzida pela classe.

4º momento:-
• Escolha do animal

5º momento:-
- Divisão do campo de observação:
• Habitat;
• Hábitos;
• Anatomia;
• Fisiologia;
- Registros – elaborados pelo grupo;
- Desenhos.

6º momento:-
Sistematização dos conhecimentos;
Classificação










domingo, 9 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

sábado, 3 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

PROJETO CORPO HUMANO

Objetivo: Perceber as mudanças que ocorrem com o corpo humano a partir do nascimento. Desenvolver hábitos saudáveis e de higiene pessoal. Respeitar e incentivar a inclusão social.



Detonador: A aluna Júlia expôs para a turma que gostaria muito de estudar sobre o corpo humano e se poderíamos fazer um projeto sobre esse assunto. Todos os alunos gostaram da idéia de imediato, causando uma grande euforia, lançando assim o projeto Corpo Humano.


O que a turma sabe sobre o assunto?
• Que o corpo é muito importante.
• Que devemos cuidar bem do corpo e da saúde.
• Que sem o corpo não existiria ninguém.


O que queremos saber?
• O que tem dentro do nosso corpo de importante?
• Como é o nosso cérebro?
• Como o cabelo nasce?
• Como a gente nasce?
• Como é formado o esqueleto?
• Quantos ossos tem no nosso esqueleto?
• Por que a orelha é mole?
• Como os dentes nascem?
• Como o corpo se mexe?
• Como o neném vai crescendo dentro da barriga da mamãe?
• Como os órgãos funcionam?
• Como funciona o coração?
• Por que a gente morre?
• Como a gente respira?
• Como a gente escuta, enxerga e fala?

O que podemos fazer?
• Montar um esqueleto.
• Criar um corpo humano por dentro.
• Desenhos.
• Assistir filmes.
• Uma apresentação para os pais. Um teatro.


Produto Final:
• Apresentação de um teatro para os pais.


Fontes de consulta:
• Livros.
• Revistas.
• Jornais.
• Internet.
• CD-ROM: “Corpo Humano” ( da aluna Renata ).


Avaliação do professor:
• Participação em debates e atividades em grupos.
• Produção de textos sobre o tema.
• Atividades em folhas e livro ( individuais ).


Atividades integradas:
• Língua Portuguesa – Separação de sílabas – nh, ss, rr.
 Substantivos próprio e comum.
Aglutinação de palavras.
Produção de frases e texto.
Texto e interpretação.
Uso da letra H inicial e LH, NH CH.
Características do texto narrativo.
Uso e recursos gráficos na escrita.


• Matemática –
Seqüência numérica e quadro numérico (0 a 100).
Escrita por extenso dos numerais.
Medidas de comprimento.
Problemas.
Operações usando adição e subtração.


• História –
Direito à família.


• Ciências Naturais –
Os órgãos dos sentidos
Esporte e saúde.
Cuidados com a alimentação.
Cuidados com o corpo e os dentes.
A higiene do corpo.
Aparelhos digestivo, urinário, respiratório, nervoso.


• Geografia – Os direitos e deveres das crianças.
Quem e como eu sou.
Representando o meu corpo.

Espaço Filosófico:
Histórias: “Meu amigo down” – Essas histórias fazem parte de uma coleção muito interessante que conta a história de crianças que nascem com algumas necessidades especiais e a importância de serem respeitadas e incluídas em escolas e ambientes sociais considerados “normais”.


Obs.: Os alunos gostaram muito, pude desenvolver uma conscientização quanto a respeito com as crianças e pessoas que apresentam características diferentes. O trabalho de leitura e debate se estendeu por três semanas durante o momento de espaço filosófico.


Relaxamento: Fizemos duas seções de relaxamento e ginástica para melhor conhecimento do próprio corpo.


Informática: 
Paint: Desenhos sobre o corpo humano.
WordPad: Produção de frases usando a barra de ferramentas formatação.
Banco de palavras: Ditado de nomes dos órgãos.
CD-ROM: “Corpo humano” – Enciclopédia eletrônica.


Os conteúdos foram separados de acordo com os livros didáticos adotados pela escola.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O NOME COMO REFERÊNCIA DE TRABALHO


Para se obter o resultado esperado, o trabalho com a escrita deve apresentar situações identificáveis para a criança e que representem algo, como no caso dos rótulos, ou alguém importante na sua vida.



Por esse motivo, encaminha-se também o trabalho pelo marco identificatório que é o próprio nome da criança. Com função de identificação, a palavra merece ser analisada por se configurar como texto.



Ressaltamos ainda a importância de se efetivar este trabalho com outros nomes: da escola, dos pais, da cidade, dos estados, do país, de revistas e jornais, envolvendo-os em reflexões, auxiliando os alunos a fazerem relações básicas a respeito da língua escrita.



ALGUMAS SUGESTÕES PARA O TRABALHO COM NOME



- Escreva e leia o nome da criança em crachás, utilizando letra de imprensa maiúscula (caixa-alta) na presença dela, para que ela perceba.
- Estabeleça relações dos nomes dos alunos com outros que:
 . têm o mesmo número de letras: ex.: ALINE/ ANDRÉ/ JOYCE/ MARIA
 . iniciam com a mesma pronúncia: JOSILENE / JOSÉ
 . iniciam com a mesma letra: ROGÉRIO/ RICARDO/ RENATA
 . terminam com a mesma pronúncia: JULlANA / MARIANA / JÉFERSON / ÂNDERSON
 . contêm palavras em si: LUANA/ LUA/ ANA - LUCIANO /LÚCIA/ ANO - MÁRCIO/ MAR
 . já foram contextualizados em sala de aula: SAPO /SÔNIA/ SILVANA





* Relacione o nome dos alunos com o nome do professor, da escola, da cidade, etc.
* Escreva no quadro-de-giz o seu nome e leia em voz alta.
* Destaque a letra inicial dizendo o nome da letra.
*
Solicite aos alunos que recortem, de jornais e revistas, a letra inicial do nome do professor e colem no caderno.
Proponha a pesquisa de nomes que iniciam com letra do alfabeto, nos crachás dos alunos da sala.
* Copie o nome em etiquetas para identificar o materiat escolar.Selecione rótulos de produtos cujos nomes comecem com a letra inicial dos nomes dos colegas.Monte o nome com o alfabeto móvel. Utilize os crachás para fazer chamada e jogos.Pedir a eles que pesquisem em revistas e jornais as letras que compõem o próprio nome.
Faça uma lista no quadro, separando os nomes de meninos e meninas. Depois, peça que copiem.
* Sugira aos alunos a brincadeira stop. É interessante, durante todo o trabalho de alfabetização, propor desafios aos alunos, para que eles pensem sobre a escrita, sobre o que ela representa e como representa graficamente a linguagem.
* Solicite aos alunos que montem o nome de frutas, lugares, estados, pessoas, etc, com o alfabeto móvel. Proponha que retirem as letras e observem os nomes encontrados.
* Solicite aos alunos que montem o nome do professor, com o acervo de letras. Peça que pintem da mesma cor as letras que se repetem no mesmo nome.
* Proponha uma pesquisa de rótulos cujos nomes dos produtos também iniciam com letras do alfabeto e monte um mural com os alunos.
* Mostre alguns desenhos de objetos cujos nomes também começam com letras do alfabeto. Peça aos alunos que digam os nomes dos objetos, escreva-os no quadro e, depois, solicite que copiem no caderno.
Alfabetização socioconstrutivista

 

Ler cuidadosamente antes de usar.



Uso pediátrico e adulto.




Composição:



Planejamento ........100 mg

Dedicação............100 mg

Intervenção-Mediação .......100 mg

Credibilidade ........100 mg

Mobilização  ........100 mg

Diversidade de textos .........100 mg

Amor ...........100 mg



Informação ao professor

O processo de alfabetização precisa ser reconstruído. Para isso, devemos estudar muito e contar com teorias que embasem, que orientem o nosso trabalho. Aprendemos construindo e, para construir, temos que pensar. O professor deve ser mediador e saber como a criança aprende.



É importante o trabalho em grupo. Caso surjam dúvidas desagradáveis durante a alfabetização, aconselha-se estudar mais e planejar melhor, selecionando novas atividades que favoreçam uma alfabetização eficiente.





Indicações



É indicada a todas as crianças, sem distinção de idade, cor, raça, religião ou classe social, e a jovens e adultos que ainda não tenham feito uso do medicamento.



Contra-indicações - Não tem.



Precauções



O trabalho deve estar centrado nos textos. É fundamental trabalhar com textos diversificados. Mas esse trabalho, para ser eficaz, depende da intervenção que o professor vai fazer.





Reações Adversas


Professores que não acreditam na capacidade da criança de aprender e não acreditam que ela aprende construindo seu conhecimento devem ser advertidos da possibilidade de a criança não se alfabetizar com sua ajuda.



Posologia



Textos diversificados, atividades de acordo com o nível de aprendizagem que a criança se encontra, num total de pelo menos quatro horas diárias. Advertimos que quando as atividades não são administradas em conformidade com as doses preconizadas e não são mediadas corretamente pelo professor, não se promove alfabetização significativa.



Uso sob prescrição pedagógica.



Responsável técnica: Professora Ligia F. Jacomini Machado - Mandaguari – Paraná – Brasil