Não interessa a faixa etária, independente da turma ou da idade das crianças, todas elas passam por um período de adaptação, algumas encaram com tanta naturalidade que este acontecimento se torna imperceptível, mas isso não significa que não exista.
O MOMENTO IDEAL DE INGRESSAR NA ESCOLA INFANTIL
Neste aspecto alguns estudiosos divergem. Cora Coralina dizia que a criança jamais deveria freqüentar a escola ou ser afastada da mãe antes da idade escolar (6anos). Há uma outra linha da pedagogia Waldorf que defende que o nascimento da dentição indica o momento certo de freqüentar a escola.
Mas é Helen Bee, pesquisadora americana e especialista em desenvolvimento humano, quem afirma em seus estudos que, “Em geral, o efeito positivo das creches parece ser maior para as crianças que ingressam na creche durante o período de bebê.” Pesquisas realizadas por Bee apontam inúmeros benefícios no desenvolvimento de crianças que freqüentam a escola desde cedo, mas a qualidade do ensino oferecido e o conhecimento prévio das fases do desenvolvimento infantil por parte das educadoras são fatores determinantes para o sucesso. Entre os benefícios podemos citar que, as crianças que freqüentam a escola são mais sociáveis, habilidosas, mais populares e lidam melhor com os companheiros. O único aspecto negativo encontrado pelos estudiosos pesquisados por Bee foi a agressividade.
Algumas crianças que freqüentam a escola apresentam um nível de agressividade maior do que aquelas criadas em casa apenas com o convívio de familiares e adultos, porém, alguns interpretam esta agressividade como uma forma madura da criança lidar com o mundo, de pensar sozinha e ser mais independente sem ficar sempre sob a proteção de um adulto, ou seja, são mais agressivas porque costumam resolver conflitos tendo o adulto como mediador e não como protetor ou alguém que intervém em suas decisões.
Mas é Helen Bee, pesquisadora americana e especialista em desenvolvimento humano, quem afirma em seus estudos que, “Em geral, o efeito positivo das creches parece ser maior para as crianças que ingressam na creche durante o período de bebê.” Pesquisas realizadas por Bee apontam inúmeros benefícios no desenvolvimento de crianças que freqüentam a escola desde cedo, mas a qualidade do ensino oferecido e o conhecimento prévio das fases do desenvolvimento infantil por parte das educadoras são fatores determinantes para o sucesso. Entre os benefícios podemos citar que, as crianças que freqüentam a escola são mais sociáveis, habilidosas, mais populares e lidam melhor com os companheiros. O único aspecto negativo encontrado pelos estudiosos pesquisados por Bee foi a agressividade.
Algumas crianças que freqüentam a escola apresentam um nível de agressividade maior do que aquelas criadas em casa apenas com o convívio de familiares e adultos, porém, alguns interpretam esta agressividade como uma forma madura da criança lidar com o mundo, de pensar sozinha e ser mais independente sem ficar sempre sob a proteção de um adulto, ou seja, são mais agressivas porque costumam resolver conflitos tendo o adulto como mediador e não como protetor ou alguém que intervém em suas decisões.
Reunindo estudos, Helen Bee pôde pesquisar mais sobre o apego inseguro desenvolvido por algumas crianças. Constatou que, o risco do apego inseguro era um pouco maior para bebês que ingressavam antes de completar 1 ano de idade na escola. Este apego inseguro não aumenta de acordo com o número de horas que a mãe trabalha. Uma mãe que trabalha 40 horas por semana, 20 horas ou 5 não modifica o comportamento da criança. Contudo, o apego inseguro não se relaciona apenas à escola e sim ao vínculo que a mãe e a criança possuem e pode ser gerado pelo estresse materno por exemplo.
Socialização e adaptação da criança na escola de educação infantil
A entrada da mulher no mercado de trabalho e a necessidade de deixar os pequenos em um lugar com maior conhecimento dos processos de desenvolvimento do ser humano são as principais justificativas para a opção de matricular as crianças na escola de educação infantil.
Esta decisão cabe aos pais ou responsáveis que, se não possuírem alguém da família que possa cuidar das crianças, deverão optar por uma babá ou pela escola. O processo de adaptação de uma criança na escola não começa com ela, mas com seus pais, pois a entrada de uma criança na escola representa uma mudança na rotina e na vida, tanto das crianças como de seus familiares e da própria escola que precisa se organizar para acolhe-la, esta adaptação só terá sucesso se as partes envolvidas formarem um elo. Muitos pais estão receosos, inseguros em relação aos cuidados que a escola infantil pode oferecer aos seus filhos, mesmo tendo optado por ela.
É comum mães ficarem inseguras até com relação ao vínculo afetivo que se forma entre educadora/criança/colegas, justamente o que deveria deixa-las ainda mais segura com a escola..
Começa aqui, o primeiro passo da adaptação e socialização da criança na escola infantil. A adaptação dos pais. A única forma de deixar os pais seguros é mostrar a eles que optaram pelo ambiente e pelas pessoas certas para cuidar e educar seus filhos. Nesta parte entra a escola como um todo, diretores, educadores, psicóloga, nutricionista e demais funcionários, mas principalmente, a pessoa encarregada de fazer a coordenação pedagógica, porque nesta etapa ela mostrará aos pais o funcionamento da escola, bem como a proposta pedagógica ou os objetivos educacionais da instituição, ou seja, mostrará aos pais que, na escola estão os profissionais qualificados, que se dedicam a conhecer, educar e cuidar crianças.
A primeira etapa estará vencida quando os pais se conscientizarem que, nos dias de hoje é perfeitamente natural que as crianças permaneçam boa parte do seu tempo na escola, os pais não precisam se sentir culpados, ao contrário, mostrar desde cedo para os pequenos que é preciso batalhar bastante por aquilo que desejamos ajuda no processo de formação da identidade e do caráter. Mostrar a eles que, não é necessário compensar a criança com doces, brinquedos ou outras coisas, afinal, ninguém precisa ser recompensado só porque passou um dia se divertindo, aprendendo e brincando com seus colegas em um ambiente seguro e adaptado para isso. Também é importante orientar para que os pais continuem impondo os mesmos limites de sempre, sem se sentir culpado por ter passado menos tempo com o pequeno do que gostariam, o mais importante é a qualidade do tempo e não a quantidade.
Na segunda etapa deste processo, a educadora responsável pela criança devera fazer a continuação deste processo de adaptação dos pais ao mesmo tempo em que adapta e integra o pequeno no grupo e na rotina da sala. A educadora deve mostrar que está apta a realizar esta tarefa porque estuda e conhece como funciona o desenvolvimento infantil, além de dominar os cuidados necessários para a faixa etária que atende (higiene, saúde, nutrição etc), por isso, devemos formar um elo, porque quem irá fornecer os dados indispensáveis para o sucesso desta adaptação serão os pais, através da ficha de anmese, que deve ser feita pela escola na entrevista com os responsáveis e pode ser complementada pela educadora de acordo com as necessidades da faixa etária atendida.
Esta decisão cabe aos pais ou responsáveis que, se não possuírem alguém da família que possa cuidar das crianças, deverão optar por uma babá ou pela escola. O processo de adaptação de uma criança na escola não começa com ela, mas com seus pais, pois a entrada de uma criança na escola representa uma mudança na rotina e na vida, tanto das crianças como de seus familiares e da própria escola que precisa se organizar para acolhe-la, esta adaptação só terá sucesso se as partes envolvidas formarem um elo. Muitos pais estão receosos, inseguros em relação aos cuidados que a escola infantil pode oferecer aos seus filhos, mesmo tendo optado por ela.
É comum mães ficarem inseguras até com relação ao vínculo afetivo que se forma entre educadora/criança/colegas, justamente o que deveria deixa-las ainda mais segura com a escola..
Começa aqui, o primeiro passo da adaptação e socialização da criança na escola infantil. A adaptação dos pais. A única forma de deixar os pais seguros é mostrar a eles que optaram pelo ambiente e pelas pessoas certas para cuidar e educar seus filhos. Nesta parte entra a escola como um todo, diretores, educadores, psicóloga, nutricionista e demais funcionários, mas principalmente, a pessoa encarregada de fazer a coordenação pedagógica, porque nesta etapa ela mostrará aos pais o funcionamento da escola, bem como a proposta pedagógica ou os objetivos educacionais da instituição, ou seja, mostrará aos pais que, na escola estão os profissionais qualificados, que se dedicam a conhecer, educar e cuidar crianças.
A primeira etapa estará vencida quando os pais se conscientizarem que, nos dias de hoje é perfeitamente natural que as crianças permaneçam boa parte do seu tempo na escola, os pais não precisam se sentir culpados, ao contrário, mostrar desde cedo para os pequenos que é preciso batalhar bastante por aquilo que desejamos ajuda no processo de formação da identidade e do caráter. Mostrar a eles que, não é necessário compensar a criança com doces, brinquedos ou outras coisas, afinal, ninguém precisa ser recompensado só porque passou um dia se divertindo, aprendendo e brincando com seus colegas em um ambiente seguro e adaptado para isso. Também é importante orientar para que os pais continuem impondo os mesmos limites de sempre, sem se sentir culpado por ter passado menos tempo com o pequeno do que gostariam, o mais importante é a qualidade do tempo e não a quantidade.
Na segunda etapa deste processo, a educadora responsável pela criança devera fazer a continuação deste processo de adaptação dos pais ao mesmo tempo em que adapta e integra o pequeno no grupo e na rotina da sala. A educadora deve mostrar que está apta a realizar esta tarefa porque estuda e conhece como funciona o desenvolvimento infantil, além de dominar os cuidados necessários para a faixa etária que atende (higiene, saúde, nutrição etc), por isso, devemos formar um elo, porque quem irá fornecer os dados indispensáveis para o sucesso desta adaptação serão os pais, através da ficha de anmese, que deve ser feita pela escola na entrevista com os responsáveis e pode ser complementada pela educadora de acordo com as necessidades da faixa etária atendida.
Algumas informações sobre o processo de adaptação na escola:
A decisão dos pais, de colocar seu filho na escola deve resultar de atitude pensada, consciente e segura é dever da escola certificar-se de que esta é a melhor opção para os pais e para a criança. É preciso que eles estejam cientes que a escola será um bom propulsor para o desenvolvimentodo seu filho em vários aspectos como: afetivo, social, físico e cognitivo;
Entenda que, o ingresso na escola é a entrada em um meio social mais amplo, onde a criança se desligará, por algumas horas do seu dia, do seio familiar. Ela então irá se deparar com novas questões de sociabilidade (como dividir brinquedos e a atenção da educadora). Faça com que a criança sinta-se segura com suas decisões.
Solicite aos pais que levem a criança na escola quando forem visitar, conhecer e fazer a matrícula, estas visitas fazem com que ela vá se familiarizando com o ambiente e sinta vontade de ficar e conhecer mais um pouco, porém, estes dias não são para a adaptação, apenas para que fique mais segura;
A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, oriente os pais a evitar longas explicações para o pequeno, pois isso pode despertar suspeita e insegurança. Algumas crianças se adaptam facilmente outras demoram um pouco mais, não há regras pré- definidas para isso, porém, o segredo do sucesso é levar em consideração as necessidades e o ritmo de cada família;
A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo. Na escola a criança vivencia pela primeira vez o distanciamento da família e a não exclusividade, pois terá de dividir a atenção com seus colegas, porém, é nesta etapa que a criança fortalecerá o processo de amadurecimento, que se estenderá para toda vida.
Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em relação a troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas, troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou animalzinho de estimação ou qualquer outra alteração, incluindo de saúde;
O choro na hora da separação é freqüente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola, muitas vezes é apenas um sinal de birra, manha ou a forma de convencer os pais de algo que desejam. Sono, fome, cansaço também são motivos para que a criança não queira ficar na escola. Embora seja comum a criança resistir na entrada (o choro, a raiva e a birra fazem parte deste processo), pois é o momento em que é “cortado” o vínculo com a família, mas é preciso deixar claro, mesmo com choro a criança deve permanecer na escola.
A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola. Mesmo parecendo calma e estando tranqüila ela ainda não está adaptada porque tudo é novo, a diferença está apenas na forma como ela reage, o processo de adaptação continua sendo o mesmo;
Mesmo quando a criança não chora, ainda há outras formas de verificar como está o processo de adaptação. Crianças que parecem aflitas, frustradas, ansiosas, angustiadas ou assustadas, que mordem, gritam, batem (nas outras crianças, na educadora ou em si mesmas), não se alimentam direito ou ficam irritadiças podem estar com dificuldades neste processo.
Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;
Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão ou entregando no colo da profissional e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe. Quanto mais rápido e determinado for este processo mais segura a criança estará;
Converse com os pais para que não saiam escondidos, peça para que se despeçam da criança e avisem que logo irão retornar para buscá-la, em caso de choro sugira que façam isto mais rapidamente e se despeçam com firmeza, avisando que já voltarão.
A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença dos pais nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;
Incentive a criança a procurar a sua ajuda quando necessitar algo, para que crie um laço afetivo contigo;
Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança. Então, na hora de adaptar é importante mostrar aos pais e a criança que ela está sendo inserida em um grupo e que é muito bem vinda;
Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;
Solicitar aos pais que evitem interrogatórios sobre o dia da criança na escola, para que não se sinta pressionada. Crianças gostam de falar de suas descobertas, deixa-a interessada em falar sobre o assunto que ela agirá naturalmente;
Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc);
É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente;
A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve ser feita em um turno (manhã ou tarde). Crianças até 3 meses raramente precisam de adaptação porque ainda não distinguem seu corpo do meio. A partir dos 8 meses verifica-se o "estranhar", nesta etapa é sugerido que o familiar responsável pela criança em adaptação permaneça na escola nos primeiros 3 ou 4 dias e que, a adaptação seja feita de forma progressiva, ou seja, no primeiro dia fica apenas uma horinha na escola e depois vai aumentando este tempo;
Muitas vezes uma criança que já está na escola precisa ser readaptada ao trocar de sala ou de educadora, porque pode sentir medo ou ficar insegura e com medo da mudança.
Crie rotinas de acordo com a faixa etária atendida e o interesse da turma, uma rotina adequada, criativa e bem elaborada constitui para a criança instrumento construtivo de sua independência e autonomia, fortalecendo os vínculos e os “combinados” facilitando o processo de socialização. O espaço deve ser limpo, seguro e colorido, adaptado para as crianças brincarem. Não são necessários brinquedos caros mas as atividades devem ser organizadas de forma a estimular o ato de brincar.
Entenda que, o ingresso na escola é a entrada em um meio social mais amplo, onde a criança se desligará, por algumas horas do seu dia, do seio familiar. Ela então irá se deparar com novas questões de sociabilidade (como dividir brinquedos e a atenção da educadora). Faça com que a criança sinta-se segura com suas decisões.
Solicite aos pais que levem a criança na escola quando forem visitar, conhecer e fazer a matrícula, estas visitas fazem com que ela vá se familiarizando com o ambiente e sinta vontade de ficar e conhecer mais um pouco, porém, estes dias não são para a adaptação, apenas para que fique mais segura;
A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, oriente os pais a evitar longas explicações para o pequeno, pois isso pode despertar suspeita e insegurança. Algumas crianças se adaptam facilmente outras demoram um pouco mais, não há regras pré- definidas para isso, porém, o segredo do sucesso é levar em consideração as necessidades e o ritmo de cada família;
A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo. Na escola a criança vivencia pela primeira vez o distanciamento da família e a não exclusividade, pois terá de dividir a atenção com seus colegas, porém, é nesta etapa que a criança fortalecerá o processo de amadurecimento, que se estenderá para toda vida.
Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em relação a troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas, troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou animalzinho de estimação ou qualquer outra alteração, incluindo de saúde;
O choro na hora da separação é freqüente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola, muitas vezes é apenas um sinal de birra, manha ou a forma de convencer os pais de algo que desejam. Sono, fome, cansaço também são motivos para que a criança não queira ficar na escola. Embora seja comum a criança resistir na entrada (o choro, a raiva e a birra fazem parte deste processo), pois é o momento em que é “cortado” o vínculo com a família, mas é preciso deixar claro, mesmo com choro a criança deve permanecer na escola.
A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola. Mesmo parecendo calma e estando tranqüila ela ainda não está adaptada porque tudo é novo, a diferença está apenas na forma como ela reage, o processo de adaptação continua sendo o mesmo;
Mesmo quando a criança não chora, ainda há outras formas de verificar como está o processo de adaptação. Crianças que parecem aflitas, frustradas, ansiosas, angustiadas ou assustadas, que mordem, gritam, batem (nas outras crianças, na educadora ou em si mesmas), não se alimentam direito ou ficam irritadiças podem estar com dificuldades neste processo.
Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;
Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão ou entregando no colo da profissional e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe. Quanto mais rápido e determinado for este processo mais segura a criança estará;
Converse com os pais para que não saiam escondidos, peça para que se despeçam da criança e avisem que logo irão retornar para buscá-la, em caso de choro sugira que façam isto mais rapidamente e se despeçam com firmeza, avisando que já voltarão.
A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença dos pais nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;
Incentive a criança a procurar a sua ajuda quando necessitar algo, para que crie um laço afetivo contigo;
Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança. Então, na hora de adaptar é importante mostrar aos pais e a criança que ela está sendo inserida em um grupo e que é muito bem vinda;
Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;
Solicitar aos pais que evitem interrogatórios sobre o dia da criança na escola, para que não se sinta pressionada. Crianças gostam de falar de suas descobertas, deixa-a interessada em falar sobre o assunto que ela agirá naturalmente;
Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc);
É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente;
A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve ser feita em um turno (manhã ou tarde). Crianças até 3 meses raramente precisam de adaptação porque ainda não distinguem seu corpo do meio. A partir dos 8 meses verifica-se o "estranhar", nesta etapa é sugerido que o familiar responsável pela criança em adaptação permaneça na escola nos primeiros 3 ou 4 dias e que, a adaptação seja feita de forma progressiva, ou seja, no primeiro dia fica apenas uma horinha na escola e depois vai aumentando este tempo;
Muitas vezes uma criança que já está na escola precisa ser readaptada ao trocar de sala ou de educadora, porque pode sentir medo ou ficar insegura e com medo da mudança.
Crie rotinas de acordo com a faixa etária atendida e o interesse da turma, uma rotina adequada, criativa e bem elaborada constitui para a criança instrumento construtivo de sua independência e autonomia, fortalecendo os vínculos e os “combinados” facilitando o processo de socialização. O espaço deve ser limpo, seguro e colorido, adaptado para as crianças brincarem. Não são necessários brinquedos caros mas as atividades devem ser organizadas de forma a estimular o ato de brincar.
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