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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Portifólio

O QUE É PORTFÓLIO?

É uma técnica inovadora, de avaliar o progresso das crianças através de um conjunto de procedimentos contínuo, são instrumentos de estimulação do pensamento reflexivo.
Essa técnica, pode-se dizer que é uma avaliação contínua mais autêntica, objetiva e compreensiva, permitindo acompanhar todos os processos de aprendizagem.



Resumindo PORTFÓLIO não é um deposito de trabalhos “organizados”é sim um suporte para podermos observar e respeitar o ritmo e auxiliando e dialogando com as crianças sendo um ser singular.



Assume-se então uma estratégia conjunta de reflexão ,ação e avaliação
1 - Reflexão(ões) crítica(s) individualizada acerca do grau de participação nos projetos de ação-intervenção com objetivos previamente formulados.
2 - Participação dos pais.


4 - Produtos em suportes áudio, vídeo.
5 - Reflexões final: auto avaliação da participação no processo de avaliação.

CRITÉRIOS DO PORTFÓLIO:
1 - Registra idéias, experiências e opiniões acerca do processo de formação.Registar e refletir, de forma sistemática, as suas idéias, motivações, opiniões, propósitos, registra todas as considerações de ordem crítica que considera pertinentes.

FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I: Satisfaz: Revela intenções claras ,mostra curiosidade e persistência.
Nível ll: Não satisfaz: com algumas dificuldades em concretizar suas idéias.

2 - Desenvolve idéias através de experimentação, exploração e avaliação.



FICHA AVALIATIVA: CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
Mostra que é capaz de explorar ideias de várias formas através de experimentação de possibilidades. Conseguindo encontrar várias possibilidades novas.



NÍVEL I : Satisfaz: Seleciona, analisa e interpreta criticamente.
Nível ll: Não satisfaz: Mostra algum interesse na descoberta, mas limita na organização da informação.



3 - Revela capacidades de análise crítica dos produtos elaborados. Consegue avaliar os mesmos e (re)adequá-los à prática educativa.



4 - Analisa criteriosamente os materiais produzidos. Coerência entre o todo e as partes, em termos do processo global; Coerência entre o discurso de reflexão crítica (anteriori-posteriori); Avaliação global do seu trabalho em si.

FICHA AVALIATIVA:CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I : Satisfaz: utiliza problemas pré estabelecidos fazendo sempre uma auto reflexão.
Nível ll: Não satisfaz: explicita vagamente os problemas pré estabelecidos,limia-se apenas em repetir.



5 - Avalia o portfólio como um todo. Esta parte será feita após a conclusão do portfólio, tentando responder a questões como:
- Forma de desenvolvimento do projeto;

FICHA AVALIATIVA:CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I: Satisfaz: o resultado foi selecionado criteriosamente demonstrando assim compreenção.
Nível ll: Não satisfaz: o resultado final revelam baixa capacidade técnica do domínio da linguagem escrita.



6 - Avalia o resultado como um todo:



FICHA AVALIATIVA:CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:
NÍVEL I: Satisfaz: Analisa o progresso ocorrido referindo as intenções e fontes.
Nível ll: Não satisfaz: Utiliza critérios de avaliação, não fundamenta a qualidade do seu trabalho nem a forma como desenvolveu.



CLARO QUE OS CRITÉRIOS VARIAM DE ACORDO COM A IDADE, A TURMA, ENFIM, CADA HISTÓRIA É UMA.....VAMOS OBSERVAR......E TRABALHAR




RETIREI ESTE ESTUDO DO LIVRO MANUAL DE PORTIFÓLIO

Dinâmica para o Primeiro Dia de Aula

O Jogo das Saudações


OBJETIVO GERAL: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade e espontaneidade.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Atividade inicial para promover aproximação entre os colegas, ou entre eles e crianças novas, no primeiro dia do ano em que se encontram.


COMO JOGAR:
- Peça que todos se levantem e caminhem pelo espaço. Avise que você vai dar um sinal (pode ser uma palma ou apito) e, quando o ouvir, cada um deverá parar diante de um colega, trocar um olhar e acenar com um "tchauzinho". Quem não conseguir um par para fazer isto irá sentar-se no chão.

- A brincadeira recomeça. Todos voltam a caminhar pelo espaço, pois ninguém fica de fora, neste jogo. Só que agora a regra é outra: ao ouvir o sinal, todos vão parar diante de duas pessoas (nenhuma pode ser a mesma de antes), trocar um olhar e perguntar os seus nomes. Quem não conseguir, vai sentar-se no chão.


- Agora, vamos parar e segurar a mão de três pessoas, que não sejam as mesmas das etapas anteriores.


- Em seguida, vamos dar um forte abraço em quatro pessoas...- Para terminar, todos vão cumprimentar quem ainda não cumprimentaram e voltar aos seus lugares.

Alfabetizar Letrando


O professor deve fornecer ferramentas para o aluno construir o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita. Na etapa inicial, isto é, na Educação Infantil, a escola tem obrigação de ajudar o aluno a se apropriar da escrita alfabética e informatizar o seu uso.


Para realizar essa tarefa, o professor não deve deixar o aluno se esforçar sozinho para entender “por que coisas que se fala parecido tendem a ser escritas de modo parecido o professor deve ajudar o aluno a refletir sobre palavras retiradas de textos lidos (além de outras que são significativas para o aluno)”. É essencial praticar a leitura e a escrita no cotidiano escolar “trabalhar com palavras”, propiciar aos alunos refletir sobre elas, montá-las e desmontá-las.


Nessas ocasiões, mesmo ainda sem saber ler convencionalmente, os alunos poderão se apoderar de algumas estratégias de leitura: estratégias de antecipação, de checagem de hipóteses, de comparação, entre outras ( utilizadas por um cidadão letrado. Explorando e também produzindo textos observados pelo professor ou por outro aluno já “alfabetizado”), os alunos estarão desenvolvendo conhecimentos sobre a linguagem que se utiliza nos textos que percorrem a sociedade letrada.


Com base nos estudos e pesquisas de hoje em dia, “Alfabetizar letrando” requer: Democratizar a vivência de práticas de uso da leitura e da escrita e ajudar o aluno a, ativamente, reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética.


Se a escrita alfabética é uma invenção cultural, seguindo as idéias de Vygotsky, os professores, como membros mais experientes da cultura devem auxiliar os alunos a prestar atenção/ analisar/ refletir sobre os pedaços sonoros e escritos das palavras. Isso, é claro, não seria, de forma alguma, usar métodos fônicos ou treinar a “produção de fonemas” num mundo sem textos e sem práticas de leitura.


A partir de 1983, através de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, o professor começou a repensar a sua prática cotidiana em sala de aula. Nos dias de hoje, sabemos que um indivíduo plenamente alfabetizado é “aquele capaz de atuar com êxito nas mais diversas situações de uso da língua escrita. Dessa forma, não basta apenas ter o domínio do código alfabético, isto é, saber codificar e decodificar um texto: é necessário conhecer a diversidade de textos que percorrem a sociedade, suas funções e as ações necessárias para interpretá-los e produzi-los.” O processo de alfabetização ocorre durante toda a escolaridade e tem início antes mesmo da criança ingressar na escola. Implica em tomar como ponto de partida, o texto, pois este é revestido de função social e não mais as palavras ou sílabas sem sentido. O professor deve buscar um vocabulário que tenha realmente significado para a classe, isto é, que seja retirado das suas experiências. Atualmente, a cartilha não é o recurso mais favorável à aprendizagem da leitura e da escrita, principalmente, porque não tem qualquer significado para o aluno e apresenta textos desconexos, apenas garantindo a “memorização das famílias silábicas.”


Para Teberosky, deve ser considerada no processo de alfabetização, a diferenciação entre a escrita e a linguagem. Segundo a referida autora, a escrita deve ser entendida como um sistema de notação, que no caso da língua portuguesa é alfabetização (conhecer as letras, sua organização, sinais de pontuação, letra maiúscula, ortografia, etc.). A linguagem escrita é definida como as formas de discurso, as condições e situações de uso nas quais a escrita possa ser utilizada (cartas, bilhetes, notícias, relatos científicos, etc.)


Inicialmente, o professor precisa tomar por base o texto e não mais as palavras-chaves. O texto deve ser o elemento fundamental para inserir a criança no universo letrado’. Além da escrita espontânea, pode ser considerado também o trabalho com modelos, que possibilitam ‘as crianças comparem suas hipóteses com o convencional. Através de listas de palavras de um mesmo campo da semântica (brinquedos, jogos prediletos, comidas preferidas, personagens de livros e gibis, nomes dos alunos da classe, frutas, etc.) das parlendas e de outros textos, as crianças, hoje, podem ampliar suas concepções e progredir na aquisição da base alfabética, como na compreensão de outros aspectos (a grafia correta das palavras, o uso de sinais gráficos, etc.).


Simultaneamente, os diversos tipos de texto necessitam aparecer como objeto de análise, propiciando aos alunos diferenciá-los, conhecer melhor suas funções e características particulares. Para que isso ocorra, é essencial que saibam interpretá-los e escrevê-los. A expressão pessoal (bilhetes, cartas, diários, receitas culinárias, etc.) deve fazer parte do trabalho do professor, no entanto, esta deve vir acompanhada pela escrita de outros textos, inclusive com o apoio de modelos.


Cabe à escola, desde a Educação Infantil, alimentar a reflexão sobre as palavras, observando, por exemplo, que há palavras maiores que outras, que algumas palavras rimam, que determinadas palavras tem “pedaços” iniciais semelhantes, que aqueles “pedaços” semelhantes se escrevem muitas vezes com as mesmas letras, etc.


Não se trata de apresentar fonemas para que os alunos memorizem isoladamente os grafemas que correspondem a eles na nossa língua. Como o aprendizado do sistema de escrita alfabética é, acima de tudo, conceitual, o que é preciso é que os alunos possam manipular/ montar/ desmontar palavras: observando suas propriedades; quantidade e ordem de letras, letras que se repetem, pedaços de palavras que se repetem, e que tem som idêntico. O professor deve estimular o desenvolvimento das habilidades dos alunos de reflexão sobre as relações entre partes faladas e partes escritas, no interior das palavras.


O uso das palavras estáveis como os nomes próprios e de certos tipos de letra, como a letra de imprensa ou letra script, tem uma explicação. Quanto às palavras que se tornam “estáveis”, o fato de o aluno ter memorizado sua configuração, possibilita-lhe refletir sobre as relações parte-todo tentando desvendar o mistério daquelas relações; por que a palavra inicia com determinada letra e continua com aquelas outras naquela ordem? Por que falamos tantos (pedaços) sílabas e tem mais letras quando escrevemos? Quanto ao uso das letras de imprensa ou script, o fato de terem um traçado mais simplificado, e de cada letra aparecer mais separada das demais, possibilitando ao aluno saber onde começa e termina cada letra, permite ao aluno investir no trabalho cognitivo, fazer uma reflexão necessária à reconstrução do objeto de conhecimento, isto é, o sistema alfabético.


O professor deve garantir que as práticas escolares ajudem o aluno a refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de escrita é vivenciado como um meio para, independentemente, exercer a leitura e a escrita dos cidadãos letrados.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Crachas




Volta às aulas - Projeto Ano Novo Vida Nova.

COMECE O ANO PROMOVENDO A SOCIALIZAÇÃO DA GAROTADA E A VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE DE CADA UM.


EIXOS TEMÁTICOS: Natureza e Sociedade; Linguagens Oral e Escrita; Artes Visuais; Identidade e Autonomia; Matemática e Movimento.

OBJETIVOS: Promover a socialização e a valorização da identidade; Construir o significado e a função da escrita no meio de dinâmicas que ensinam, ao mesmo tempo ao mesmo tempo em que divertem, enquanto aprendem interagindo no universo da infância; desenvolver a construção do conhecimento lógico-matemático.

IDADE: A partir de 3 anos.

GALERIA DA CRIANÇADA
MATERIAIS: Canetinhas coloridas; cartolina ou folhas de papel kraft; cola branca; fita adesiva colorida; foto 3x4 de cada criança; folhas de papel sulfite tamanho A4 coloridas; tesoura com ponta arredondada.

COLOCANDO EM PRÁTICA
* Promova uma roda de conversa em um espaço aberto, a fim de cultivar a afetividade e a interação, para que as crianças se sintam acolhidas, livres e seguras. Após ter se apresentado, fale sobre a importância de frequentar a escola e de fazer novos amigos ou reencontrá-los.
* Com o objetivo de promover a interação, inicie uma dinâmica, propondo que os alunos observem se reconhecem, no grupo, alguns amiguinhos de outros espaços, como lugares públicos da vizinhança. Questione-os se há algum parente na sala ou se não tiveram oportunidade de se conhecer. Deixe-os à vontade para que se relacionem e se expressem.
* Faça um crachá de identificação para cada aluno. Para isso, tire uma cópia colorida da fotografia entregue na secretaria no ato da matrícula ou solicite aos pais que enviem para a escola uma foto 3x4 das crianças. Cole cada foto no centro de um quanto de folha de papel sulfite e escreva abaixo o nome do estudante, em letra bastão deixando um espaço de 4 cm na base. Confeccione, também, um cartaz de pregas, dobrando a folha de papel kraft em formato sanfona e deixando cada dobra com 4cm de profundidade. Divida o cartaz em colunas com a fita adesiva colorida e adapte o tamanho de acordo com a quantidade de alunos, para que caibam todos os crachás. Enquanto finaliza o cartaz escrevendo os nomes das crianças, pela ordem da lista da chamada e em letra bastão, peça que todos fiquem bem quietinhos, e, com os olhos fechados, percebam e tentem identificar os diferentes sons ao redor. Depois, coloque uma música para tocar e solicite que, da mesma forma, percebam quais instrumentos estão presentes na melodia. Revele aqueles que não forem identificados e providencie uma ilustração deles para apresentar no próximo encontro. Feito esse exercício, distribua os crachás e oriente os alunos a encaixá-los no espaço correspondente do cartaz, cada um na sua vez, ao ouvirem seus nomes.
* Trabalhar com o nome da criança traduz um efeito emocional incomensurável, pois o difere, assim como sua escrita, de um nome comum. Trata-se da identidade de uma pessoa que se transformará - uma assinatura que identifica um sujeito. Quando a criança começa a escrever seu nome, inicia-se a compreensão da função social da escrita e acontece a motivação, que contribui com o processo de alfabetização.

JOGO DE BOLAS
MATERIAIS: Barbante; bexigas coloridas; Cd musical; papel sulfite tamanho A4; rádio portátil.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Escreva o nome de cada aluno em um pedaço de papel sulfite e faça um canudinho, amarrando-o com um barbante. Coloque cada um deles em uma bexiga, enche-a e amarre a ponta. Apresente uma música popular animada e adequada, e explique que, enquanto a música estiver tocando, todos poderão brincar livremente com as bexigas jogando-as para cima, mas sem apertá-las. No momento em que a música parar, cada um tem que pegar uma bexiga, sentar-se sobre ela para estourá-la e procurar o canudinho de papel com um nome escrito. Em seguida, peça para as crianças sentarem-se em círculo. Cada uma na sua vez deve se levantar e procurar com quem está seu nome. Quando encontrar, o aluno deve agradecer e sentar-se no lugar do coleguinha que estava com o papel. Assim, o jogo continua até que todos tenham encontrado seus nomes.

AGENDA BEM BOLADA
MATERIAIS: Cola branca, fita decorativa, furador de papel, grampeador, lápis preto, papel sulfite tamanho A4, revistas.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Auxilie a turma a fazer uma agenda personalizada. Para confeccioná-la, imprima o nome dos alunos em tiras de 5x22cm, na mesma quantidade de crianças existentes na sala de aula, e peça que recortem as letras do alfabeto de revistas. Grampeie 28 folhas de sulfite, ou faça dois furos em uma das laterais e prenda-as com uma fita decorativa, para formar a agenda. Distribua uma para cada estudante e oriente-os a identificar a sua com o nome. Em seguida, peça-lhes que entreguem uma tira de papel com o seu nome para cada companheiro. Ao final dessa tarefa, cada um terá, além da tira com o seu próprio nome escrito, uma com o nome de cada componente da sala. A primeira e a última página devem ser reservadas para a capa e a contra-capa. Nas demais folhas, peça para os alunos colarem, na parte superior de cada página, uma letra do alfabeto. Em seguida, oriente os estudantes a fixar cada nome na página da agenda que tenha a letra correspondente a sua inicial. Para as letras que não são iniciais de nenhum nome na sala, utilize nomes de celebridades a serem pesquisados. Permita que cada um possa ajudar o outro quando for preciso, pois, nessa cumplicidade, muito se aprende em termos de cooperação e solidariedade.
Solicite às crianças que pesquisem, nas revistas, a figura de uma pessoa com quem elas achem que se pareçam hoje. Quando tiverem feito a escolha, peça-lhes que recortem e colem a imagem sobre a primeira página da agenda, para formar a cada. Para a contra-capa, peça-lhes que retomem a pesquisa e procurem uma figura humana com quem elas acham que irão se parecer quando crescerem. Então, devem recortá-la e colá-la na última folha. Converse com cada criança para que ela verbalize sobre a decisão. Não deixe de observar os detalhes envolvidos em cada escolha, pois eles podem trazer, metaforizada, uma série de questões importantes, que contribuem para a compreensão do aluno e para os reflexos sobre o seu processo de desenvolvimento. É possível que alguns escolham pessoas famosas ou craques em alguma atividade, o que não implica apenas querer ser famoso, mas pedir para ser reconhecido, ser enxergado como sujeito. A atividade, que tem a possibilidade de ser ampliada, ajuda à criança a se perceber por meio do outro.

AMPLIAÇÃO: Depois de concluída a agenda, trabalhe oralmente a primeira letra ou a primeira sílaba de cada nome, uma por dia. Complemente a atividade, solicitando aos alunos pesquisem e recortem, nas mesmas revistas ou jornais, figuras cujos nomes iniciem com cada letra e as colem na página correspondente, embaixo das tiras com os nomes trabalhados anteriormente.

A CAIXA DE NOMES
MATERIAIS: Caixa de sapato; caneta hidrográfica; cola branca; foto 3x4 de cada criança; papel-cartão; papel adesivo transparente; papel de presente; papel sulfite tamanho A4; tesoura com ponta arredondada.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Faça fichas com os nomes das crianças escritos com caneta hidrográfica, em letra bastão, num pedaço de papel sulfite no tamanho de 10x15cm, e cole a foto acima do nome. Cole cada ficha em papel-cartão e plastifique com o papel adesivo, para que fiquem mais firmes. Deixe pronta, também, a caixa, encapando-a com papel de presente e plastificando-a. Distribua para cada estudante uma ficha com seu nome. Oriente-os a observá-la e a fazer a reescrita. Trabalhe bastante essa atividade, pois a identidade da criança tem início com o reconhecimento de seu nome, tanto na forma escrita como oral.

AMPLIAÇÃO: Em um outro momento, organize as crianças em duplas e solicite que troquem as fichas entre si. Então, oriente-as a fazer a reescrita do nome do colega na parte superior de uma folha de sulfite e, após observação, desenhar o amiguinho. Reserve um tempo para os comentários, deixando os alunos livres para se expressarem. Após a realização das atividades, solicite que guardem as fichas na caixa de nomes. A cada dia, os alunos, uns por vez, devem procurar seu nome na caixa. Quando todos estiverem com suas fichas em mãos, fale sobre as crianças que faltaram e mostre seus nomes. Explore as letras iniciais e finais de cada nome, incluindo amigos, familiares e professores. Trabalhe as letras maiúsculas e minúsculas, mostrando em quais situações cada uma é utilizada. Conforme critério estabelecido pelas crianças, escolha um estudante para fazer a contagem dos que estão presentes e outro para descobrir quantos faltaram.

Carnaval

PROJETO CARNAVAL


Cronograma: 1 semana

Justificativa: Desde pequenas, as crianças aprendem muito, sobre o mundo, fazendo perguntas e ouvindo fatos e histórias dos seus familiares, amigos até mesmo assistindo TV, vídeos e ou foliando e apreciando revistas e jornais. Vivenciam também experiências e interagem num contexto de: conceitos, gostos e costumes formando suas idéias e conhecimentos sobre o mundo que a cerca. Através deste pensamento será trabalhado o tema “O Carnaval”, de forma integrada vai de encontro aos interesses das crianças respeitando suas necessidades, curiosidades e idéias.

Objetivo geral: Levar a criança a interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social, formulando perguntas, imaginando soluções para compreende-lo manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando idéias.

Objetivos Específicos:
* Reconhecer o carnaval brasileiro como a maior festa do mundo;
* Conhecer a história do carnaval no Brasil e suas características;
* Coletar dados sobre o carnaval no Brasil;
* Conscientizar as crianças no sentido de que é preciso não confundir diversão com confusão;
* Desenvolver o gosto pela leitura;
* Trabalhar o raciocínio e a memória;
* Desenvolver a linguagem oral e a escrita;
* Desenvolver o gosto por poemas e músicas;
* Desenvolver a percepção e a coordenação motora;
* Estimular o ritmo;
* Despertar e educar a atenção e a observação;
* Proporcionar liberdade de auto-expressão;
* Possibilitar habilidades com as mãos; desenvolver o espírito criador;
* Estabelecer relações de quantidade/cor, quantidade total e formas;
* Trabalhar com seqüência de numeração;
* Desenvolver a percepção usual do número;
* Trabalhar com psicomotricidade;
* Estabelecer regras para o jogo.

Conteúdos:
* O Carnaval;
* Linguagem oral e escrita;
* O fazer artístico;
* Apreciação musical
* Expressividade
* Equilíbrio e coordenação;
* Número e sistema de numeração

Estratégias:
* Música, Poemas; Parlendas; Painéis; Pesquisa; Dança, Desenho; Pintura; Festa de carnaval; Brincadeiras infantis; Jogos diversos; Ditado;
* Recorte e colagem; Carta enigmática, Literatura infantil; Vídeos;
* Cds; Fantoches; Máscaras; Murais informativos,
* Atividades explorando a escrita de letras e números.

Avaliação:
A avaliação será realizada permanentemente comprometida com o desenvolvimento das crianças. Será observado o que as crianças sabem fazer, o que pensam a respeito do carnaval e do que é difícil entender, assim como conhecer mais sobre os interesses que possuem.

Sugestões de Atividades:
*As crianças precisam ter a oportunidade de usar sua criatividade através do recorte, colagem, pintura e desenho com guache, giz de cera e lápis de cores, montagem de painéis e construção de máscaras carnavalescas.
* Cada criança recebe uma máscara de pirata (ou outro personagem) para pintar, colar adereços, enfim, enfeitar do seu agrado.
* É preciso promover momentos para escutar, dançar e brincar muito com músicas carnavalescas atuais e antigas. Estes momentos são importantes para a socialização do grupo.

Brincadeiras Infantis:
* Durante a realização deste projeto as crianças devem participar e compartilhar espontaneamente com sugestões e idéias de brincadeiras infantis. Algumas brincadeiras que podem ser realizadas: O gato e o rato; passar anel; ovo choco; pega-pega; esconde-esconde e outras.

Festa Carnavalesca:
* Na festa carnavalesca da escola as crianças são convidadas a virem fantasiadas e a aproveitarem muito bem a festa dançando, cantando, participando dos trenzinhos e se entrosando com as crianças de outras turmas com alegria e amizade.

Conclusão:
Durante a realização deste projeto é importante observar e perceber o interesse das crianças em aprender e participar das atividades propostas com atenção, criatividade, responsabilidade e muito dinamismo.

Bom trabalho!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um modelinho bem fofo




Passo a passo para montar um plano de aula ou um projeto

1º Passo: Tema

* Escolha um tema geral para a sua aula;


2º Passo: Série ou turma
* É preciso ser identificado para saber qual o tipo de atividade poderá ser desenvolvido com os alunos de acordo com a sua idade e suas dificuldades;


3º Passo: Duração
* Nem sempre a duração do plano de aula ou de um projeto tem a duração prevista ou recomendada, pode ser que dure mais ou menos, depende muito do tempo e do processo de andamento de cada atividades e das dificuldades da turma, o importante é que você consiga chegar ao objetivo principal do seu tema escolhido;


4º Passo: Disciplina
* Qual a matéria escolar que está envolvida com o tema;


5º Passo: Objetivos
* Como todo projeto e plano de aula, o objetivo é a parte central do trabalho, como o nome já diz, é o objetivo que você quer alcançar com os seus alunos.
---Importante, nesta etapa do processo, você deverá usar verbos no tempo presente, como:
- Desenvolver a ação coletiva;
- Articular o cotidiano com a vida escolar;
- Despertar o impteresse pelo assunto;
- Instigar o trabalho em grupo;


6º Passo: Desenvolvimento
* Aqui você vai colocar as suas idéias de como ira desenvolver o tema escolhido, propondo atividades, brincadeiras, jogos, diálogos, como irá utilizar os recursos escolhidos, etc;


7º Passo: Recursos
* São materias que você irá utilizar em sala de aula, como: som, livro didático, lápis de cor, cd, quadro negro, materias rescicláveis, etc;


8º Passo: Avaliação
* Avaliar qual o desempenho da criança durante o processo de ensino e aprendizagem durante a aula.
- Qual foi a sua meta?
- Conseguiu alcançá-la?
Avalie o trabalho individual e o trabalho em grupo, qual o conhecimento adiquirido por seu aluno durante o projeto.


Depois de tudo programado é só desenvolver sua aula.
Boa Sorte!!!!!!!!!

A Pedagogia de Projetos

Nos dias de hoje discute-se muito a forma como a educação dita formal (escolar) tem sido estruturada.


Neste contexto, o aluno e o professor possuem um papel muito passivo no processo ensino-aprendizagem, na medida em que não têm a possibilidade de construírem este processo. Conteúdos e formas de apresentação das mesmas já estão pré-estabelecidas. Assim, o processo ensino-aprendizagem perde toda sua magia, deixando de ser significativo e prazeroso, tanto para os alunos como para os professores.

A pedagogia de projetos vem nortear as atividades escolares, permitindo um trabalho interdisciplinar, abrangendo as diversas áreas do conhecimento, inseridas na realidade e viabilizando múltiplas relações sociais. A função do projeto é favorecer a criação de estratégias para resolverem um problema proposto, testar algumas hipóteses referentes a um determinado tema, pesquisar sobre um assunto eleito pelo grupo, enfim, levar o grupo a buscar o que lhe é significativo.

O projeto auxilia os alunos a serem conscientes de seu processo de aprendizagem e exige do professor uma postura flexível, de pesquisador onde os desafios e conflitos o estimulem e não o paralisem. As fontes de pesquisa são as mais diversas: livros, material impresso, vídeos, relatos de exposições culturais, músicas, experimentos...

A pesquisadora francesa Josette Jolibert diz que a Pedagogia de Projetos favorece o envolvimento dos alunos como co-autores de suas aprendizagens, possibilitando-lhes fazer escolhas, decidir e se comprometer com suas escolhas, assumir responsabilidades, planejar suas ações, ser sujeito de sua aprendizagem.

Os projetos surgem na relação adulto/criança na medida em que o professor é capaz de atribuir significado à curiosidade despertada por assuntos ou atividades, às perguntas feitas, ao que é necessário ao seu desenvolvimento. No momento em que o professor consegue entender e aprofundar seus conhecimentos nesta proposta de trabalho terá condições de aventurar-se em infinitas descobertas e perceber o quanto isto é enriquecedor.

As etapas da elaboração de um projeto são muito importantes e repletas de descobertas. Para tanto o professor deve se organizar e mapear o que deseja trabalhar. Esse mapeamento deve ser flexível.

Roteiro:
- Objeto do conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História...)
- Conteúdos específicos - Tema
- Objetivos específicos - O que o professor e os alunos desejam com o projeto.

Objetivos:
- De vida cotidiana: questões práticas relacionadas com a construção do grupo;
- Empreendimento - apoiados em situações reais, nas realizações do grupo;

Aprendizado - conhecimento relacionado à aprendizagem do grupo.

Justificativa - O que as crianças possam vir a conhecer.

- Origem do projeto

- Intenção do projeto

- Relação do tema com o grupo, observando as características da idade, tipos de pensamento, relações que estabelecem com o mundo.

- Desenvolvimento - marcos do trabalho, atividades...

- Recursos

Avaliação - Uma do professor e outra do grupo de alunos.

- Tempo provável de duração.

De acordo com as pesquisas de Jolibert, situações favoráveis para aprendizagem são criadas a partir de um meio propício à discussão, tomada de decisões, reflexões, ações e avaliações contínuas. No momento que o grupo está envolvido pelo seu projeto é como se esse estivesse "vivo", as crianças mais cooperativas buscando estratégias e definindo em conjunto a condução do projeto, permitindo maior autonomia.

Um projeto pode dividir-se em:
·Projetos referentes à vida cotidiana: abrangem todas decisões relacionadas à existência, ao funcionamento da vida de um grupo de crianças e adultos na escola. Organização do espaço, tempo, atividades, regras... Permitem uma maior organização das crianças deste grupo, oportunizando-as a se expressar, escolher, viver e assumir seus conflitos, compartilhar as responsabilidades, aprender a ouvir os outros, tornarem-se autônomos.

·Projetos empreendimentos: atividades complexas em torno de uma meta definida. São referentes a situações reais, transformando um mero conteúdo escolar em uma necessidade e atividade prática concreta. Essas situações possibilitam aos alunos lidarem com a distribuição de tarefas em um espaço de tempo e efetuarem um processo de avaliação dos resultados obtidos.

·Projetos de aprendizado/competência: pôr ao alcance das crianças o conteúdo das instruções oficiais. Portanto, surgem do desejo de tornar os alunos sujeitos de sua aprendizagem. Esses projetos são construídos coletivamente (professor/aluno) a partir da apresentação simplificada do conteúdo curricular. O mesmo decorre dos projetos de vida cotidiana e empreendimento, pois desenvolvem habilidades, destrezas e conteúdos que sustentam a execução dos mesmos.

Durante a execução do projeto, o grupo deverá realizar avaliações contínuas referentes ao relacionamento em grupo, planejamento e suas etapas, execução, envolvimento, responsabilidades e que marcas lhe são significativas em uma etapa do projeto ou mesmo na finalização do mesmo. Esta avaliação pode ser feita através de registros gráficos, relatórios, reflexões orais, painéis... Os registros realizados no decorrer do projeto servem como um importante referencial do que está sendo desenvolvido no momento e para divulgar o trabalho na escola.

O projeto é aberto e o envolvimento de mais pessoas com certeza possibilitará muitas trocas e descobertas significativas. O trabalho com projetos permite que qualquer criança, mesmo as com necessidade educativa especial, viva com autonomia suas estratégias de aprendizagem e sua vivência num grupo com estruturas envolventes, conflitivas, criativas, responsabilizantes. Permite que as crianças construam sua história de "vida escolar" com entusiasmo, alegria, conflitos, dificuldades e muitas aventuras, permeadas pelo currículo escolar.

sábado, 16 de janeiro de 2010


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010





Produção de texto - mais uma maneira de avaliar o aprendizado de seu aluno


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Seja Bem Vindo a Mais Um Ano Letivo

Professor,
As férias estão terminando e uma nova etapa está surgindo, etapa essa que trará muitas alegrias e conquistas mais também existira alguns obstaculos para serem vencidos.
O ínicio de um novo período, a entrada em sala de aula, onde alunos apreensivos e anciosos estarão procurando saber quem é você e o que será capaz de lhes dar durante todo o ano letivo.
Procure fazer de seu aluno alvo de amor e dedicação.
É tarefa fácil quando temos no magistério o ideal de nossas vidas.
Amar a criança é aceitá-la em toda a sua plenitude, sendo carinhoso, porém firme em suas decisões, respeitando as diferenças de cada um.
Reflita:

" Cada ESCOLA é uma escola,
Cada PROFESSOR é um professor,
Cada TURMA é uma turma,
Cada ALUNO é um aluno."

Que bom que assim seja!
Vamos por isso buscar o encontro dos nossos pontos comuns e CRESCER com a troca do diferente da cada um de nós.
Desejo a todos éxcelente retorno!